jocarla oliveira
Desde o ano de 2015 venho desenvolvendo performances, autorretratos, onde o corpo e a palavra fazem parte, seja no processo criativo de onde parto de um poema para a estruturação e ação de uma performance/autorretrato ou a palavra como componente visual da ação. Mas é em 2019, a partir de uma gestação de gêmeas que passei a ter uma atenção sobre as maternidades, o papel social e afetivo da MÃE e as transformações do corpo, do ser, do estar, do pensar, do se relacionar de uma mulher ao tornar-se Mãe, e o quão é necessário quebrar tabus (corpo, papel social, sobrecargas, sexo, relações) sobre um CORPOMÃE imposto ao longo da história de nossa sociedade às mulheres, e como precisa tornar-se cada vez mais visível para todes. Nesta pesquisa desde a gestação e atualmente em meio à uma pandemia, em isolamento social há mais de 1 ano, em homeoffice e dando aulas presenciais, com duas bebês venho desenvolvendo trabalhos de autorretratos/vídeo-arte/ performance como “compor CORPOMÃE”, “PARIR DE MIM” e bate-papos, tendo retornos potentes de outras mulheres Mães e de pessoas que não tinham olhado ainda para esta construção social e o quão estes trabalhos de imagens autobiográficas em seus fragmentos tem reverberado não somente sobre os corpos de mães, mas de corpos que vieram deste corpomãe


Jocarla, 1985, nasceu em Paulo Afonso – Bahia, foi registrada em Delmiro Gouveia – Alagoas, batizada no Ceará e vive em São Paulo, Brasil. É mãe de gêmeas de 2 anos.Trabalha com performance e poesia visual onde aborda atualmente questões sobre maternidades e as transformações físicas, psicológicas e sociais, além dos desafios dos papéis de Mãe e Profissional diante de nossa sociedade. Possui graduação em Artes Visuais e é pós-graduada em Arte-Terapia pela UNESP.
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